Cinco anos após a sua fundação, a Lisbon Digital School entra numa nova fase. “Learn faster, look forward” é o novo mote. Num mercado que procura perfis qualificados, com competências digitais, Natacha Pereira, CEO da Lisbon Digital School, considera que o portefólio académico ainda fica aquém da resposta a este desafio, por isso é fundamental estar sempre um passo à frente e ser ágil na oferta formativa.

A velocidade da evolução da transformação tecnológica faz com que formar os futuros profissionais com competências que os tornem qualificados e relevantes para o mercado de trabalho e, consequentemente, contribuindo para empresas mais competitivas, um verdadeiro desafio. Por isso, a Lisbon Digital School procura diversificar a sua oferta formativa ao máximo, seja para equipas ou tailor-made para empresas, com cursos intensivos, masterclasses, workshops, sprints digitais, modelo de formação self paced e uma nova metodologia, o LearnSprint. O objectivo é capacitar profissionais, de hoje e do futuro, nas áreas do Marketing Digital e Inovação.

[HR] [HR] A Lisbon Digital School surgiu em 2018. Que principais marcos destaca na sua evolução?

Começaria pela fundadora. A Lisbon Digital School (LDS) foi fundada por Virgínia Coutinho em 2018, e surgiu de uma vontade de regressar a Portugal, pois ela tinha estado muitos anos fora na Socialbakers, no Facebook, etc. Queria muito fazer qualquer coisa que a apaixonasse, e a educação era uma das suas paixões. Com os muitos contactos na área, tinha também muito bem identificado o que poderia fazer a diferença para um projecto destes ser um sucesso: todos os formadores serem profissionais experientes, a escola ser focada numa área bem definida, e a componente muito prática das formações.

Nasceu assim a Lisbon Digital School, uma escola de formação totalmente dedicada ao ensino do Marketing Digital. O projecto nasceu com o contributo de profissionais da área, convidados a leccionar na nossa escola, diferentes disciplinas do Marketing Digital, com o objectivo de ajudar os profissionais de Marketing e Comunicação a tornarem-se cada vez melhores profissionalmente, para fazerem mais e melhor nas suas marcas e empresas, elevando o Marketing em Portugal e além-fronteiras.

Nesta fase as formações eram exclusivamente presenciais, em espaços de coworking em Lisboa, tendo-se fechado parceria exclusiva com o IDEA Spaces, onde se realizavam os cursos intensivos de curta duração, masterclasses com oradores internacionais e eventos para promoção da literacia digital. E mais à frente, um curso de longa duração, o nosso Especializado de Marketing Digital & Estratégia.

Outro marco foi, claro, a pandemia e a oportunidade. Realizámos cursos presenciais até Março de 2020, altura em que fomos surpreendidos com uma pandemia que nos levou a todos para casa. Com um formato exclusivamente presencial, questionámo-nos se a escola iria resistir. Numa semana, conseguimos montar um modelo de formação online, em directo, ultrapassando todas as expectativas que tínhamos quanto à adesão a este novo produto. Os resultados foram excepcionais. Apesar de nos mantermos online, com desenvolvimento e adaptação de programas formativos, tentámos, sempre que os números da DGS apontavam para uma melhoria, manter os cursos presenciais, principalmente os Cursos Especializados de Longa Duração, facto que só conseguimos efectivamente em Outubro de 2021.

Durante a Covid, desenvolvemos um modelo de curso de longa duração online com o mesmo selo de qualidade do anterior, mas com um preço substancialmente mais baixo, e este produto foi um sucesso. Num prazo de um ano, tivemos 10 turmas de Cursos Especializados. Foi o momento em que muitas empresas se consciencializaram de que tinham de investir na digitalização dos seus negócios e formação das suas pessoas. O que nos permitiu estar ao lado de muitas marcas e agências neste processo de transformação digital.

A doença da fundadora foi outro momento marcante. Virgínia Coutinho foi hospitalizada em Fevereiro de 2021, e recebeu a notícia de que teria pouco tempo de vida. Apesar de tudo, tratou de tudo, para que não só a marca e o projecto tivessem quem lhes pudesse continuar a dar vida e um futuro, mas também garantindo que a equipa, que tão bem interpretava os valores da escola, se pudesse manter em funções. Em Abril de 2021, a Virgínia partiu abruptamente, e mantivemos todos os projectos, formações, eventos e consultorias que tínhamos até então, num extremo espírito de sacrifício e brio por termos nas mãos o sonho de uma vida.

Destaco também a integração no WYgroup. Durante os seis meses que demorou a concretização do negócio, continuámos a crescer em facturação, mas sobretudo em ideias para o futuro, projectos, na reorganização da nossa casa. Em Setembro de 2021 somos integrados no WYgroup, tendo o Pedro Janela assumido o papel de cuidador deste projecto, convidando-me a assumir a direcção da Escola. Com esta integração, vimos a possibilidade de crescer de forma orientada e estratégica, com as ferramentas certas, e autonomamente, rumo a um futuro que a Virgínia ainda em vida deixou semeado.

Nos últimos dois anos, a Lisbon Digital School ganhou credibilidade e reconhecimento do mercado, sendo uma referência nesta área. Este ano é marcado pelo upgrade que fizemos na marca Lisbon Digital School. Reformulámos a nossa marca e presença digital, com o objectivo de a tornar mais apelativa e mais próxima. Esta mudança abrange a comunicação, o design da marca e a utilização de uma solução tecnológica moderna no novo site, para acesso a toda a informação dos diferentes cursos.

Mudança que procura responder ao crescimento da oferta formativa, ao feedback recebido por parte dos profissionais que recorreram à LDS para ganhar as competências digitais essenciais para o mercado de trabalho actual e aos formatos educativos avançados já implementados.

Hoje, somos uma Escola de Formação focada no ensino do Marketing Digital & Inovação, reconhecida no nosso mercado, pelos profissionais da área e pelas empresas, e também uma solução para os jovens recém-licenciados que estão a terminar o seu percurso académico, mas que se deparam com um mercado exigente e cheio de desafios no digital para o qual não estão preparados. E na Lisbon Digital School fazemos essa capacitação. Capacitamos digitalmente os futuros profissionais do nosso país.

A nossa escola foi pioneira no lançamento de uma oferta formativa disruptiva em 2018. Passado este ciclo de crescimento e consolidação, esta nova fase em que agora entramos irá alargar os horizontes da LDS para atrair mais profissionais. De uma oferta internacionalizada a ofertas personalizadas para equipas e empresas, procuramos endereçar todos os desafios que as organizações e os profissionais enfrentam para serem bem-sucedidos.

[HR] [HR] Como evoluiu o vosso método de ensino?

As marcas estão a ser desafiadas pelos estímulos tecnológicos, com consumidores cada vez mais exigentes e atentos, tendo as universidades e escolas de formação a responsabilidade de conseguir acompanhar esta transformação, estando sempre um passo à frente.

Temos de antecipar tendências, metodologias de vanguarda, ter a agilidade de formar os futuros profissionais de Comunicação e Marketing com competências que os tornem qualificados para o mercado de trabalho e, consequentemente, contribuindo para empresas mais competitivas.

Na Lisbon Digital School procuramos antecipar estas necessidades através de uma oferta formativa completa e disruptiva. Por isso, da nossa metodologia de ensino faz parte uma formação prática, com casos reais, e, para isso, contamos na nossa equipa formativa com profissionais experientes, activos no mercado, com mais de 10 anos de experiência nesta área, que lidam diariamente com desafios no seu quotidiano profissional, e isso permite-nos estar muito atentos às reais necessidades das empresas e das marcas.

Também o trabalho que temos vindo a desenvolver mais intimamente com as empresas, em formações tailor-made, nos tem permitido inovar nos temas dos nossos cursos e nos modelos de formação mais flexíveis e adaptáveis às necessidades destes profissionais e dinâmicas de equipas.

Também o trabalho que temos vindo a desenvolver mais intimamente com as empresas, em formações tailor-made, nos tem permitido inovar nos temas dos nossos cursos e nos modelos de formação mais flexíveis e adaptáveis às necessidades destes profissionais e dinâmicas de equipas. Conseguimos, hoje, ter uma oferta que responde às diferentes necessidades do nosso mercado: cursos intensivos, online em directo, com formadores que acompanham de perto as dúvidas dos nossos alunos, masterclasses presenciais, que promovem o networking e a discussão de temas disruptivos, workshops presenciais para explorar ferramentas hands on, sprints digitais, modelo de formação self paced, que respira esta inovação que se impõe no ensino: uma formação híbrida muito focada no ritmo do formando, self paced, e inspirada na metodologia Agile. E a formação tailor-made para empresas.

Ao sermos uma escola de formação focada no Marketing Digital e com um corpo formativo de profissionais de excelência, promotora de eventos de partilha de conhecimento e de conteúdos muito actuais, permite-nos estar um passo à frente: olhamos também para o que se faz lá fora e podemos orgulhar-nos de estar constantemente a criar ofertas que seriam também as nossas primeiras opções de formação como profissionais de Marketing.

[HR] [HR] Entram agora numa nova etapa. Por que sentiram necessidade desta renovação e em que consiste?

A imagem da Lisbon Digital School manteve-se a mesma durante quatro anos, desde o seu nascimento. Nestes quatro anos muito mudou. O mundo. O mercado. As empresas. As pessoas. Sendo a LDS uma escola de formação dedicada ao ensino do marketing digital não seria coerente mantermo-nos iguais quando, nesta área, há uma transformação constante. Vivemos uma pandemia que transformou o mundo. A cultura individual e organizacional transformou-se. Esta renovação impunha-se para conseguirmos acompanhar a evolução do mercado, a transformação global a que assistimos. Renovação da nossa imagem, da oferta, da metodologia de ensino, e da nossa visão estratégica. A pensar nos desafios para o futuro do conhecimento. Uma renovação em que procurámos salvaguardar os valores da nossa Escola: a proximidade, a atenção ao detalhe e a excelência.

Com uma imagem mais fresca, dinâmica, reformulámos a nossa marca e presença digital, com o objectivo de a tornar mais apelativa e mais próxima. Esta mudança abrange a comunicação, o design da marca e a utilização de uma solução tecnológica moderna no novo site, para acesso a toda a informação dos diferentes cursos.

Esta mudança procura responder ao crescimento da oferta formativa, que nos permite posicionar-nos, hoje, como uma Escola de Formação focada no ensino do Marketing Digital & Inovação, e não apenas Marketing Digital. “Learn faster, look forward” é o novo mote da Lisbon Digital School.

Neste sentido, o objectivo da LDS é lançar-se rumo a um futuro promissor, assumindo a sua herança histórica. Além disso, focam também a sua acção na internacionalização e no potencial de fazer formações para clientes que tenham operações distribuídas por diferentes geografias.

[HR] [HR] Que objectivos pretendem alcançar no curto/médio prazo?

Importa estarmos sempre atentos às principais tendências do mercado, às necessidades das empresas, para conseguirmos desenvolver competências digitais e formar os profissionais para que fiquem aptos a integrar o mercado de trabalho e a responder às suas exigências. Estamos assim a formar profissionais e a contribuir para o processo de transformação digital das empresas. É esta a nossa missão.

O nosso propósito é o combate à iliteracia digital e a responsabilidade de formar os futuros profissionais de Marketing Digital do nosso país, assim como apoiar as empresas no processo de Transformação Digital. Para o fazermos com excelência, fazemos uma constante identificação das necessidades por forma a termos oferta que responda, sempre com foco na inovação. Dos nossos objectivos faz parte a expansão internacional, sendo que já fizemos alguns programas com multinacionais.

[HR] [HR] Que outras iniciativas vão desenvolver?

Conseguimos, hoje, ter uma oferta diversificada e completa, que responde às diferentes necessidades do nosso mercado: cursos intensivos, online em directo e presenciais, com formadores que acompanham de perto as dúvidas dos nossos alunos, masterclasses presenciais, que promovem o networking e a discussão de temas disruptivos, workshops presenciais para explorar ferramentas hands on, sprints digitais, formação self-paced, formação intra-empresas, à medida das necessidades e realidade dos nossos clientes.

Apostamos também em eventos gratuitos de promoção do conhecimento digital, com convidados de excelência. Todos os anos fazemos três a quatro eventos online gratuitos, e este ano não será excepção. Estamos a desenhar um evento presencial, Conferência Digital, com oradores internacionais e nacionais, partilha de cases, com impacto e relevância.

[HR] [HR] Em que consiste o “Learnsprint”?

O mundo está a mudar cada vez mais rápido, e a transformação digital está aqui, como sabemos. É preciso absorver mais, mais rapidamente. Os modelos de formação e a educação devem ser trabalhados de forma mais ágil, mais acessível, mais eficiente e mais prática. Esta nova metodologia de formação vem como resposta a tudo isto. Inspirado na metodologia Agile, o LearnSprint é um programa 100% online e self-paced. Ao longo três semanas, os participantes têm acesso a aulas em vídeos até 10 minutos, case studies práticos, sessões ao vivo, um projecto final e plataforma e documentação de apoio. Tudo criado de raíz e dado por experts de mercado.

O Learn Sprint é um modelo de formação self-paced, que respira a inovação que se impõe no ensino. Trata-se de uma formação híbrida muito focada no ritmo do formando e inspirada na metodologia Agile. Na Lisbon Digital School, já lançámos o sprint de Transformação Digital & Inovação e o de Comunicação Digital, com participação de várias empresas reconhecidas do nosso tecido empresarial.

[HR] [HR] De acordo com dados recentes do Eurostat, 15% dos trabalhadores portugueses têm qualificações a mais para o emprego que desempenham, contudo, o mercado de trabalho enfrenta, actualmente, uma elevada escassez de talento. Como analisa esta realidade?

Estes dados reflectem um desfasamento entre as qualificações dos portugueses e as exigências do mercado de trabalho. O mercado de trabalho enfrenta uma escassez de talento, que reflecte pouca qualificação em muitas áreas. Este desfasamento deve-se, sobretudo, à transformação digital global vivida e à celeridade com que a tecnologia está a avançar, não acompanhada pelas competências que as universidades e escolas de formação desenvolvem nos seus alunos. É um trabalho que está a ser feito, mas o caminho tem sido lento e ainda muito redutor, para a velocidade a que as tecnologias avançam, e as necessidades do nosso mercado.

As marcas estão a ser desafiadas pelos estímulos tecnológicos, com consumidores cada vez mais exigentes e atentos, tendo as universidades e escolas a responsabilidade de conseguir acompanhar esta transformação, estando sempre um passo à frente.

Aquilo a que assistimos hoje em dia ainda é ao nosso ensino a tentar actualizar-se e responder a um desafio que já vem de trás, quando aquilo que deveria estar a acontecer era o ensino antecipar tendências, metodologias de vanguarda, ter a agilidade de formar os futuros profissionais de Comunicação e Marketing com competências que os tornem qualificados para o mercado de trabalho e, consequentemente, contribuindo para empresas mais competitivas.

O mercado procura perfis qualificados, com competências digitais, o que, pelo facto de o portefólio académico ainda não conseguir responder a este desafio, temos assistido a uma enorme lacuna por parte dos jovens que saem das universidades sem preparação para enfrentar desafios no digital, não estando aptos a integrar o mercado de trabalho.

É nesta altura que muitos jovens procuram a Lisbon Digital School, para que os ajudemos a completar a sua formação desenvolvendo competências digitais, tornando-os mais competitivos no momento de entrada no mercado de trabalho.

Por isso, da nossa metodologia de ensino faz parte uma formação prática, com cases reais, e, para isso, contamos na nossa equipa formativa com profissionais experientes, activos no mercado, com mais de 10 anos de experiência nesta área, que lidam diariamente com desafios no seu quotidiano profissional, e isso permite-nos estar muito atentos às reais necessidades das empresas e das marcas.

Também o trabalho que temos vindo a desenvolver mais intimamente com as empresas, em formações tailor-made, nos tem permitido inovar nos temas dos nossos cursos e nos modelos de formação mais flexíveis e adaptáveis às necessidades destes profissionais e dinâmicas de equipas.

Perante esta realidade apresentada pelos dados do Eurostat, impõe-se uma intervenção do Governo, e uma acção concertada entre instituições de ensino e empresas, com políticas de ensino e programas de incentivo de atracção e captação de talento, com adaptação de programas de formação e incentivos ao desenvolvimento de talentos, a fim de impulsionar a competitividade e o crescimento económico.

[HR] [HR] Como forma de atracção e fidelização de talento, muitas empresas estão a apostar no upskilling e reskilling dos seus colaboradores. Esse é o caminho a seguir?

O upskilling e reskilling dos colaboradores é definitivamente um caminho importante a seguir para atrair e fidelizar talentos nas empresas. Para se manter a relevância, capacitando os seus colaboradores com competências que lhes permita enfrentar os desafios do mercado e tornarem a empresa relevante e competitiva. Os colaboradores valorizam as oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional.

Ao oferecer programas de upskilling e reskilling, as empresas demonstram uma preocupação com o desenvolvimento das suas pessoas, o que promove a retenção. Oferecer programas de upskilling e reskilling é uma estratégia para atrair talentos qualificados. As empresas que investem no desenvolvimento de competências, na formação dos seus talentos, têm uma vantagem competitiva na atracção dos recursos mais qualificados do mercado. Em suma, o upskilling e reskilling dos colaboradores são estratégias valiosas para atrair e reter talentos, promover a inovação e a adaptação às mudanças, além de aumentar a agilidade organizacional. Ao investir no desenvolvimento contínuo dos colaboradores, as empresas podem garantir uma vantagem competitiva sustentável no mercado em constante evolução.

Se as expectativas (e exigências) das empresas relativamente às suas pessoas mudaram nos últimos anos, o mesmo se verificou do lado dos trabalhadores. Como podem as organizações corresponder a esse desafio?

Para corresponder ao desafio das mudanças nas expectativas e exigências dos trabalhadores, as organizações devem promover uma comunicação aberta, investir no desenvolvimento dos colaboradores, oferecer flexibilidade, reconhecimento e recompensa, promover a diversidade e inclusão, e alinhar seu propósito com os seus colaboradores.

As organizações devem alinhar a sua missão e valores com as expectativas dos colaboradores, através de uma comunicação clara e transparente. Os colaboradores são os melhores embaixadores de uma marca, sendo para isso preciso que a empresa invista nesta relação e nas suas pessoas.

[HR] [HR] De que forma podem as instituições de ensino aproximar os futuros profissionais (e suas competências) às empresas (e suas expectativas)?

Temos assistido a uma procura crescente de perfis competentes em qualquer área do Digital, e a uma escassez destes perfis no mercado. O Digital é um ecossistema em constante mutação e actualização. As universidades e escolas de formação têm, obrigatoriamente, de incluir na sua oferta disciplinas digitais e conseguir acompanhar esta dinâmica com uma contínua actualização.

Na Lisbon Digital School temos uma rede de parceiros, empresas e agências, que nos procuram com a necessidade de recrutar perfis com competências digitais, nas várias áreas: Social Media, Performance, Data, Predictive Marketing, Digital Transformation.

Este é um dos maiores desafios do nosso mercado! Pela falta de oferta formativa nesta área. É uma área que tem crescido muito, e que se caracteriza por alguma rotatividade, assistindo-se a uma constante procura de talentos nesta área por parte das empresas. A dificuldade prende-se com o conseguir profissionais qualificados, com formação sólida, e com aplicabilidade prática.

Na Lisbon Digital School, temos oferta formativa que permite aos profissionais fazerem o reskilling e upskilling nesta área, potenciando-nos no mercado de trabalho. A nossa Especialização de Marketing Digital & Estratégia procura responder a esta necessidade. Trata-se de um curso com 250h, durante as quais são exploradas as principais disciplinas e ferramentas do ecossistema digital, orientado por profissionais experientes e reconhecidos na área, que fazem o acompanhamento dos alunos ao longo desta jornada. Com uma elevada componente prática, permite a construção de um portfólio ao longo do curso, e ainda um projecto final com um briefing real de uma marca.

Somos já uma referência para quem procura a nossa oferta formativa, sendo referidos em processos de recrutamento pelos nossos alunos, tornando-os diferenciadores, assim como para as marcas que querem contratar recursos nesta área, que identifica a nossa escola como parceiro nesta referenciação. Temos vários casos de sucesso de alunos que integraram o mercado de trabalho, na área do Marketing Digital, tendo sido determinante a passagem pela Lisbon Digital School. Estamos certos de que estamos a formar os futuros profissionais desta área.

[HR] [HR] Como perspectiva o futuro do ensino profissional?

O futuro do ensino profissional será moldado por uma abordagem relevante, prática e flexível. A parceria entre as empresas e as instituições de ensino, o ensino personalizado, tailor made, e o desenvolvimento contínuo de competências, com formações de reskill e/ou upskill, serão elementos-chave para preparar as pessoas para os desafios do mercado de trabalho em constante evolução.

Fundamental uma abordagem holística, que valorize, não só o desenvolvimento de competências técnicas, mas também as chamadas “soft skills”. O ensino profissional continuará a desempenhar um papel crucial na preparação dos indivíduos para o mundo do trabalho, permitindo a actualização constante. Pela sua importância, considero de fulcral importância o apoio do Governo com o desenvolvimento de medidas de apoio.

[HR] [HR] Que principais desafios e oportunidades antevê para o mundo do trabalho nos próximos tempos?

Os principais desafios do mundo do trabalho nos próximos tempos envolvem a adaptação às mudanças tecnológicas, ao crescendo avanço tecnológico a que assistimos, com novidades todos os dias, o desenvolvimento de competências relevantes, a flexibilidade no trabalho e a resolução de questões sócio-económicas.

Destes mesmos desafios nascem também novas oportunidades para o desenvolvimento de novas competências, e a criação de empregos emergentes em sectores como inteligência artificial, ciência de dados, cibersegurança, desenvolvimento de aplicações, entre outros. Essas áreas oferecerão oportunidades de carreira promissoras para os que se qualificarem de forma competente.

A automação e a IA continuarão a impactar o mundo do trabalho, substituindo certas tarefas e funções por máquinas e algoritmos. Isso exigirá que os trabalhadores desenvolvam habilidades complementares e adaptem as suas competências para aproveitar as oportunidades criadas pela automação.

Com o avanço tecnológico, algumas habilidades serão cada vez mais valorizadas, como pensamento crítico, resolução de problemas complexos, criatividade, inteligência emocional, colaboração e habilidades sociais. Os trabalhadores precisarão de se adaptar e desenvolver essas competências para se manterem relevantes no mercado de trabalho.

Entrevista originalmente publicada na Human Resources