A pandemia veio acelerar a digitalização das empresas e a urgência de reinventar a formação dentro das organizações, e acreditamos que nada será como antes.
Temos assistido ao desenvolvimento de uma cultura de inclusão nas organizações, mais permeáveis a uma formação contínua dos seus recursos, não só como uma obrigação legal, mas tomando também consciência de que necessitam fazê-lo para que possam motivar equipas e acompanhar as exigências do mercado, numa procura constante de inovação e competitividade.
A aposta na formação dos recursos faz parte do conceito de Employer Branding. Fazer os colaboradores sentirem- -se felizes, enquanto responsabilidade social, mas também poderem tirar valor deste investimento, porque são eles os principais influenciadores da marca, assim como quem desenvolve os seus produtos e serviços, precisando de formação contínua para continuarem a acrescentar valor. Mas o seu sucesso depende de uma adaptação às necessidades da empresa e à nova realidade que o ecossistema de RH vive, num modelo híbrido, com um plano de formação ajustado aos recursos, e que lhes permita sentirem-se peças fundamentais e integrantes da empresa, capacitados e felizes.
O papel da Lisbon Digital School (LDS) junto das organizações tem sido o de estar ao lado dos seus clientes para em conjunto desenharem uma pegada digital robusta, que lhes permita uma diferenciação no mercado onde atuam.
Nas nossas academias entregamos uma experiência tailor made, com conteúdos exclusivos e atuais, por profissionais experientes, que conhecem o ecossistema, acompanhados de briefings reais, tendo conseguido casos de sucesso. É o caso de uma empresa na área do retalho, que apostou na formação das suas equipas, através de uma Academia robusta, capacitando-os com conhecimentos na área de Marketing Digital. Um programa onde toda a organização foi envolvida, começando pelos recursos em cargos de liderança, até à equipa comercial, que permitiu a esta marca, que até aqui só vendia no canal offline, na pandemia, estar capacitada com competências digitais e presença no canal digital, e a reinventar-se, tendo assistido a um constante crescimento de vendas.
Uma relação de parceria, em que nos orgulha ver empresas passarem por processos de transformação digital, bem conseguidos e sustentados através de formação e capacitação das suas equipas. É um processo de literacia digital, em que temos estado presentes em muitas organizações de diversos setores, desde a Banca, Seguros, Farmacêutico, Retalho, Automóvel, Energia, Turismo, entre outros.
Centrado na experiência do cliente – organização e recursos formados, com um acompanhamento dedicado, uma formação desenhada com base na realidade da audiência, e uma adaptação ao seu mindset e maturidade digital. Acredito que a formação vai cada vez mais assumir relevância nas organizações, por todo o valor que acrescenta, permitindo uma vantagem competitiva no mercado: com recursos preparados para assumir a mudança e a necessidade de digitalização das empresas. A pandemia fez-nos questionar o modelo tradicional do ecossistema das empresas e seus recursos, e foi a oportunidade para se perceber que afinal é possível um modelo híbrido. As organizações perceberam as vantagens da formação em remote learning. Conseguimos juntar numa formação equipas espalhadas pelo mundo ou pelo País, reduzindo o esforço financeiro das empresas, e otimizando tempo. As academias atuam como elemento agregador e garantem o alinhamento entre cultura, estratégia, negócio e competências das pessoas e equipas. É um modelo vencedor.
Artigo de opinião publicado originalmente na Líder Magazine.