Perguntar para inovar: A curiosidade como chave para a oportunidade

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Muitas vezes, acreditamos que a inovação passa por criar algo totalmente novo, uma epifania reservada apenas a algumas mentes brilhantes. Mas a verdadeira inovação não reside apenas na criação de algo inédito, nasce da capacidade de questionar o que já existe e de procurar formas mais eficazes de o fazer. Muitas vezes, estamos tão focados em encontrar a solução perfeita que nos esquecemos do primeiro passo: compreender profundamente o problema.

A verdadeira inovação começa com curiosidade. Curiosidade para questionar, para desafiar o status quo e para procurar alternativas. É isso que nos permite olhar para um problema sob uma nova ótica e encontrar soluções que realmente fazem a diferença.

É aqui que as perguntas se tornam cruciais. Em vez de procurarmos uma solução imediata, devemos primeiro perceber o contexto, as necessidades das pessoas envolvidas e as reais causas do desafio. As perguntas certas abrem portas para insights valiosos que nos orientam no caminho da inovação. 

Exemplos como a Uber, Airbnb ou Tesla demonstram que as soluções mais inovadoras podem surgir de problemas já conhecidos. Foi a capacidade de questionar a maneira como os problemas foram abordados até então e de encontrar novas soluções para os problemas de sempre. É assim porque as necessidades humanas mantêm-se as mesmas ao longo dos tempos, e a evolução tecnológica abre-nos portas a um mundo de novas possibilidades.

O sucesso de uma inovação não depende apenas de uma grande ideia ou de uma nova tecnologia, mas também do timing e do contexto em que surgem. Quando estamos atentos e bem informados, conseguimos detetar oportunidades e colocarmo-nos numa posição de vantagem.

Quando se deparar com um desafio, em vez de procurar apressadamente por respostas, pare e faça as perguntas certas. O que está por trás desta necessidade? Será que há mercado? Que soluções já existem? Podemos fazer melhor? Só assim seremos capazes de criar soluções inovadoras e bem-sucedidas.

Artigo da autoria de Joana Roquette, Product Designer na Bliss Applications e Teresa Geraldo, Strategic Researcher na Bliss Applications.